Os atuais palestinos não são descendentes dos antigos filisteus;

 

Verdades absolutas:

- Os atuais palestinos não são descendentes dos antigos filisteus;

- Esse argumento foi criado por Yasser Arafat na década de 70 para respaldar uma aspiração ancestral à região em disputa;

- Os muçulmanos que habitam a área têm múltiplas origens, sendo majoritariamente jordanianos, egípcios, árabes, sírios e sudaneses;

- Quando os romanos expulsaram os judeus da Judeia, em 135 d.C. , proibiram a utilização dessa designação para aquela área (danatio memoriae). Determinaram a adoção do termo Philistia, referente à terra dos filisteus;

- Originariamente, a Philistia se resumia à pentápolis compreendendo Ascalão, Asdode, Ecrom, Gate e Gaza, área muito próxima do que é a Faixa de Gaza hoje;

- Com o tempo, Philistia virou Palestina, mas o povo filisteu foi absorvido por milhares de anos de miscigenação com demais povos;

- Os judeus, expulsos de suas terras ancestrais, mantiveram sua unidade cultural. Algo absolutamente impressionante e inédito na história da Humanidade;

- No século XIX, cansados de dois milênios de perseguições e negação de direitos, alguns judeus começaram a migrar para a região da antiga Judeia, ainda sob o domínio dos turcos otomanos;

- Esse processo se denominou sionismo. Alguns judeus são radicalmente (radicalmente mesmo) contra o movimento sionista, pois acreditam que apenas o Messias irá conduzir o povo à Israel;

- A religião é um fator muito complicador, mas não apenas o único;

- Israel, com uma área minúscula, ocupa uma área extremamente estratégica do planeta, possuindo portos no Mediterrâneo e no mar Vermelho. Apenas o Egito tem essa possibilidade;

- A Inglaterra assumiu o controle da maior parte da área que compunha o Império Otomano, ao fim da Primeira Guerra. A gestão dessa área por parte do imperialismo inglês foi terrível, incluindo quebra de acordos feitos durante a Revolta Árabe contra os turcos;

- Loyd George, primeiro ministro britânico havia sido advogado do movimento sionista e prometera a restituição do lar ancestral dos judeus;

- Antes disso, muitos já haviam voltado para a Judeia e comprado por preços caros, sua porção de deserto;

- A efetivação do Estado de Israel se deu apenas em 1948, quando a ONU, sob o comando de Oswaldo Aranha, aprovou sua criação;

- Desde então, movimentos terroristas e nações fundamentalistas têm, sistematicamente, atacado o povo judeu que, com o financiamento internacional de muitas fortunas judaicas, estabeleceu um Estado democrático e rico no deserto;

- Muitos dos que venderam suas terras no tempo dos desertos, as querem de volta;

- Há uma inegável diferença civilizacional entre judeus e palestinos;

- Mesmo que toda a área fosse entregue aos demandantes e os judeus deixassem de existir, não haveria paz na região que, muito provavelmente, voltaria a ser um deserto.

A inveja que caracteriza o pensamento de esquerda nada constrói. Simplesmente quer tomar o que outros construíram para se aproveitar, não manter, não desenvolver e, por fim, destruir.

É o mesmo princípio do pt, mst, pissol e essa maldita ala do pensamento de esquerda.

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