“Aos Exmos. ministros e à eternidade: 1
– eu nunca falei com esses outros denunciados; 2
– o Inq. 901-00266-19 possui provas técnicas da mentira do assassino da vereadora Marielle e do motorista Anderson; 3
– no STJ há uma decisão que eu não participei das investigações”, escreveu o delegado.Argumentos da defesa
A defesa de Rivaldo Barbosa usa a existência de um inquérito de 2019 (Inq. 901-00266-19) como um indício de que o delegado não tentou impedir a investigação contra os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, também denunciados pelo homicídio de Marielle.
Já a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) citada pelo delegado preso se refere ao julgamento de maio de 2020, que não aceitou o incidente de deslocamento de competência para federalizar a investigação do caso Marielle.
No pedido de federalização da então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, foram mencionados os indícios de corrupção envolvendo o delegado e servidores.
No entanto, no voto da relatora ministra do STJ Laurita Vaz, é ressaltado que Rivaldo Barbosa “nunca esteve à frente da investigação do caso Marielle”.
Denunciados
Em 18 de junho, o STF tornou réus os acusados de mandar matar Marielle e Gomes.
Tornaram-se réus pelo crime: o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Inácio Brazão; o irmão dele, deputado federal João Francisco Inácio Brazão; o delegado Rivaldo Barbosa; e o policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira. AGORANOTICIAS
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Os irmãos Brazão e Robson Calixto Fonseca, o “Peixe”, tornaram-se réus por integrar organização criminosa.
De acordo com as investigações, o atirador responsável por executar o crime diretamente foi o ex-policial militar Ronnie Lessa, que fez uma delação premiada entregando os outros autores. Já o ex-PM Élcio de Queiroz confessou ter dirigido o veículo no momento do crime.
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