Putaria Mulher é presa por manter casa de sadomasoquismo e prostituição ilegal

photo Polícia Civil

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Uma operação da Polícia Civil resultou na prisão de uma mulher de 52 anos em Santos, no litoral de São Paulo, na última quinta-feira (10). 

A acusada foi detida pelo crime de rufianismo, que consiste em lucrar com a prostituição de outras pessoas. 

O caso chamou atenção por envolver uma casa de sadomasoquismo disfarçada como clínica estética.

Descoberta do Estabelecimento Irregular

A ação policial ocorreu no bairro Encruzilhada, onde a fachada do estabelecimento indicava ser uma clínica de estética e massagem. 

Contudo, ao adentrarem, os agentes descobriram que o local era usado para práticas de prostituição. 

Foram encontrados diversos cômodos equipados com instrumentos relacionados ao sadomasoquismo, um bar com bebidas alcoólicas, comprimidos de sildenafila

 – utilizado para facilitar a ereção 

– e camisinhas, além de outros itens associados a atividades sexuais.

Funcionamento e Fechamento do Local

A proprietária do estabelecimento confessou em depoimento que o local funcionava há seis anos como um clube privado de sadomasoquismo. 

Segundo ela, grupos de homens frequentavam o local diariamente para encontros com as mulheres contratadas. 

A operação identificou que o espaço não possuía alvará de funcionamento, configurando uma atividade clandestina. Devido a essas irregularidades, a Polícia Civil determinou o fechamento do local.

Implicações Legais e Desdobramentos

A mulher foi acusada formalmente de rufianismo e encarcerada. No entanto, após o pagamento de uma fiança no valor de R$ 2,8 mil, ela foi libertada provisoriamente. 

O rufianismo é um crime previsto no Código Penal Brasileiro, e sua prática envolve tirar proveito financeiro da prostituição alheia, sendo passível de severas penalidades.

Reações e Investigações Futuras


A prisão e as descobertas relacionadas ao caso geraram debates sobre a fiscalização de estabelecimentos que disfarçam suas verdadeiras operações. 

A Polícia Civil afirmou que seguirá investigando a participação de outras pessoas envolvidas no esquema e reforçou a necessidade de denúncias de atividades suspeitas por parte da população.

Casos como este ressaltam a importância da atuação contínua das autoridades para coibir práticas ilegais e proteger indivíduos envolvidos em situações de exploração. 

A continuidade das investigações pode levar a novas descobertas sobre a extensão do esquema de prostituição operado sob a fachada de serviços legais.

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