Kerollyn Souza Ferreira, 9 anos, encontrada morta dentro de um contêiner de lixo em Guaíba (RS) em agosto - (crédito: Reprodução) |
O caso aconteceu em agosto.
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A determinação, divulgada nesta terça-feira (10/12), atende a um recurso do Ministério Público (MP) que que pediu a liberdade provisória que havia sido concedida à mulher em setembro.
De acordo com o promotor de Justiça Rafael de Lima Riccardi, que supervisiona o caso, a morte da criança foi uma consequência direta das ações da mãe, que, segundo as investigações, teria administrado um sedativo à menina na noite do incidente e a deixou andar pela rua sozinha à noite.
A acusada estava cumprindo medidas cautelares estipuladas pela juíza de direito Andreia da Silveira Machado, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Guaíba, onde o processo está em andamento.
A denúncia foi acolhida pela magistrada em 24 de setembro.
A mulher enfrenta acusação de homicídio doloso por omissão em relação à morte da filha e também por maus-tratos aos seus outros quatro filhos.
O pai da menina foi denunciado por abandono material em relação à criança.
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O processo continua em segredo de justiça.
Kerollyn Souza Ferreira, de 9 anos, foi encontrada morta dentro de um contêiner de lixo por um catador de materiais recicláveis em agosto.
De acordo com a perícia, a criança teria morrido por asfixia mecânica mista, ocasionada pela posição dentro da caçamba e pelas baixas temperaturas, além do efeito do remédio sedativo administrado pela mãe.
Ainda segundo os exames periciais, não foram encontrados sinais de violência aparentes.
Correio Braziliense
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