Milicias do Irã entram na Síria para ajudar governo a combater rebeldes

Centenas de combatentes de milícias iraquianas apoiadas pelo Irã cruzaram para a Síria durante a madrugada de segunda-feira (02) para apoiar o governo de Bashar al-Assad no combate aos rebeldes que tomaram Aleppo na semana passada.
Fontes sírias e iraquianas informaram às agências de notícias Reuters e Associated Press que pelo menos 300 combatentes, principalmente dos grupos Badr e Nujabaa, atravessaram uma estrada de terra no final do domingo para evitar a passagem oficial da fronteira.
O ditador sírio, Bashar al-Assad, prometeu usar a força contra os rebeldes, os quais considera “terroristas”. 
Uma fonte militar síria afirmou à Reuters que os combatentes foram enviados para ajudar as forças na linha de frente no norte da Síria, e atravessaram em pequenos grupos para evitar ataques aéreos.
As milícias regionais aliadas do Irã têm desempenhado um papel crucial no apoio às forças pró-governo desde 2011, quando a insurgência contra Assad teve início. 
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou que o exército sírio é capaz de enfrentar os rebeldes, mas acrescentou que os grupos de resistência, com o apoio do Irã, fornecerão o suporte necessário. 
O Exército sírio também tem recebido apoio de tropas russas, que intensificaram ataques em áreas controladas por rebeldes no noroeste da Síria. 
De acordo com um comunicado do Exército sírio, mais de 400 rebeldes foram mortos nas últimas horas com a ajuda russa.
O Kremlin reafirmou que o governo sírio terá todo o apoio necessário contra os rebeldes, posição também endossada pelo Irã. 
Em contraposição, o ministro das Relações Exteriores turco, Hakan Fidan, pediu a abertura de um canal de comunicação entre o governo e a oposição sírios, além de uma reconciliação.
Já o ditador sírio, Bashar al-Assad, reiterou seu compromisso de eliminar “o terrorismo” utilizando a força. 
Em uma chamada telefônica com uma autoridade da Abkhazia, ele afirmou que o terrorismo só entende a linguagem da força, e é com essa abordagem que pretende erradicá-lo.

As forças rebeldes, lideradas pelo grupo jihadista salafista Hayat Tahrir al-Sham e com apoio de combatentes turcos, assumiram o controle da maior parte de Aleppo no sábado (30). 

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Essa é a primeira vez que os rebeldes tomam a cidade desde que foram expulsos em 2016. 

A ofensiva rebelde começou na quarta-feira (27) com ataques simultâneos em Aleppo e na província de Idlib, antes de avançar para Hamah. 

Em resposta, o Exército sírio informou que retirou temporariamente suas tropas de Aleppo para preparar uma contraofensiva, com reforços em armas, pessoal e equipamento.

A batalha de Aleppo, em 2016, foi um ponto de virada no conflito, garantindo o controle de Assad sobre áreas estratégicas da Síria, enquanto facções da oposição e seus apoiadores estrangeiros ainda controlam áreas periféricas.

 Circulo Operario de Botucatu sp 

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